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Revista Luz & Cena
Workshop
Workshop na sede da HPL reúne feras do áudio
Rodrigo Sabatinelli
Publicado em 02/02/2012 - 22h55
Divulgação
 (Divulgação)
No dia 30 de janeiro, a HPL, empresa paulista especializada em iluminação e áudio profissional, promoveu, em sua sede, no bairro Bonsucesso, em Guarulhos, São Paulo, um workshop de demonstração de produtos das marcas FBT e Qube, duas das quais representa com exclusividade no país.

O encontro foi mediado pelo engenheiro de som Victor "Pelúcia" e teve a colaboração de outras feras do áudio, como Lázzaro de Jesus, engenheiro de monitor da cantora baiana Ivete Sangalo; Valtinho P. Silva, engenheiro de PA do cantor Fabio Jr; Andreas Schimidt, engenheiro de PA de Toquinho, e Paulo Farat, engenheiro de monitor do grupo RPM.

Na platéia, além de outros profissionais da estrada, proprietários de locadoras de equipamentos e distribuidores e fabricantes de produtos do segmento profissional.

Pelúcia iniciou o bate papo falando um pouco sobre cada um dos itens das linhas representadas pela HPL. Dentre os produtos citados estiveram caixas de PA e monitores de chão (respectivamente, Modus 40 A e Mitus 210 MA), sempre muito elogiados pelo profissional, que aproveitou a oportunidade para apontar os diferenciais tecnológicos dos produtos.

Em seguida, o mediador deu voz aos companheiros, que mergulharam em suas experiências individuais no universo do áudio digital, citando, naturalmente, as mudanças promovidas pela transição do meio analógico, além, claro, dos produtos de suas preferências.

Um dos presentes, Henrique Elisei, da Pentacústica Brasil, subiu ao palco para lembrar o quão importante é a questão da especialização. Para ele, e para os demais companheiros, há um grande equívoco na maneira como muitos dos novos "profissionais" vêem o mercado e executam seus trabalhos.

Em seguida, Andreas Schimit e Lázzaro falaram sobre a importância de contratantes respeitarem as solicitações dos técnicos na montagem dos riders de som e luz. Para eles, de um lado estão pessoas que se preocupam somente com os custos de produção, enquanto, do outro estão os responsáveis pela qualidade dos espetáculos. "Rider, no Brasil, é lista de desejos", brincou o engenheiro de Ivete, arrancando palmas da plateia.

Outros temas, como os cachês correspondentes às atuações de engenheiros no mercado nacional, também foram levantados pelo quinteto. "Tem artista que cobra R$80 mil por show, faz 20 shows por mês, mas paga cachê de R$300 por apresentação para o técnico de monitor. Isso é um desrespeito!", disse Pelúcia.

"Tem de haver uma cobrança mais séria nesse sentido. Tem de doer no bolso dos caras, senão não se cria uma educação. É como a educação familiar. Se não educar os filhos em casa, no futuro, eles vão mandar em nós. Acho que só com leis esse tipo de coisa pode mudar", emendou Andreas.

Dentre tantos temas abordados, Lázzaro respondeu, ainda, a pergunta de uma pessoa da platéia, que questionou o "valor" de um side fill numa gig em que os artistas usam in-ear fones. O engenheiro disse que "os elementos dos sides servem para sujar o palco". Andreas disse que não usa side há 15 anos, pois, na sua opinião e no seu caso - os shows de Toquinho -, "é melhor trabalhar com o palco mais limpo, do ponto de vista da sonorização".

Ao contrário da dupla de companheiros, Farat disse que o side fill tem, sim, sua importância. "Se os in-ears pararem, como é que os músicos vão se ouvir? Isso justifica a minha opção pelo trabalho híbrido. No RPM, o side tem a função de sub", explicou.

A transmissão na íntegra do workshop foi feita pelo site Gigplace.tv.
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