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Revista Luz & Cena
Leo Garrido Rock in Rio 2011
Engenheiro de PA Leo Garrido comemora sucesso do Concerto Sinfônico no Rock in Rio 2011
Além de Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, do Legião Urbana, o show contou com a presença da Orquestra Sinfônica Brasileira, Rogério Flausino, Dinho Ouro Preto, Pitty, Toni Platão e Herbert Vianna.
Fernando Barros
Publicado em 30/09/2011 - 18h22
Fernando Barros
Leo Garrido na house mix durante o Rock in Rio 2011 (Fernando Barros)
Leo Garrido na house mix durante o Rock in Rio 2011
Leo Garrido, engenheiro de PA dos Paralamas do Sucesso, concedeu uma entrevista exclusiva para a AM&T logo após o termino do show dos remanescentes do grupo Legião Urbana e convidados no Palco Mundo montado na Cidade do Rock. Muito satisfeito com o resultado do concerto, foi possível ouvir seu comentário após a última música. "Lavei a alma".



Áudio Música & Tecnologia: Quais shows você está mixando nesta edição do RiR?

Leo Garrido: Eu mixei o show de abertura que era Paralamas do Sucesso e Titãs, e este, Legião com a Orquestra Sinfônica Brasileira.

AM&T: Qual é a diferença na mixagem para estes diferentes formatos de shows?

Leo: No Paralamas e Titãs é muito complicado. No show do Legião era possível ouvir perfeitamente a orquestra. É um nível diferente. É um show sinfônico. No Paralamas e Titãs isso não coube. Pelo próprio volume, João Barone tocando bateria, mais de 50 microfones... Muitos condensadores abertos no palco. Realmente foi muito mais difícil. Nas baladas você tinha a orquestra perfeita, mas quando entrava o rock'n'roll era complicado. São duas bandas com muita pegada no palco, além da orquestra. Já hoje com o Legião foi muito bacana o resultado.

AM&T: Qual console você usou nestas mixagens? Você sempre usa este console?

Leo: Usei a Avid Venue Profile nos dois show, coincidentemente. Na estrada varia muito de acordo com a locadora. Pode ser Venue, Yamaha PM5D, Soundcraft, trabalhamos com diversas.

AM&T: É muito diferente fazer um show em festival em vez de um show de turnê de divulgação do disco?

Leo: Claro. Em festival você tem um tempo bem menor. Ainda mais em shows como este, que são novidades. Não é o show do dia a dia que você tem uma cena gravada no computador. É uma cena nova feita na hora com um tempo curto. É complicado montar duas bandas e uma orquestra sinfônica no palco. Checar microfone por microfone e canal por canal e equilibrar cordas, madeiras e metais.

AM&T: A microfonação muda muito?

Leo: A microfonação da banda é a mesma, no geral Sennheiser, por uma preferência pessoal. A microfonação da orquestra é que a gente optou pelos condensadores DPAs para cordas e microfones dinâmicos para madeiras, metais e percussão. Aproveito para agradecer o trabalho da locadora Gabisom. Fiquei muito satisfeito com o resultado do evento.

Confira a matéria completa sobre o Rock in Rio 2011 na edição de novembro da AM&T.
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